quarta-feira, 8 de junho de 2016

Análise - Final Fight 3 (SNES)

Já vejo a manchete: prefeito porradeiro volta pra pancadaria.


Após a completa destruição da Mad Gear Gang, Metro City encontra a paz... por algum tempo. Porquê agora uma nova ameaça surge, a Skull Cross, uma gangue tão criminosa quanto a anterior. Mais uma vez Haggar, o prefeito mais monstro dos joguinhos, precisa dar um fim nisso. Auxiliado por Guy, Lucia e o misterioso Dean, terá que mais uma vez combater o crime com seus punhos cerados e suas roupas sexy.
Chega aqui cara, vamo conversar, chega de treta.
Final Fight 3, que não é tão final assim, dispensa apresentações, devido ao seu histórico. Sequência de um dos mais famosos e importantes jogos do estilo briga-de-rua. Basicamente nesses jogos, a lei não funciona nem a pau e todo mundo que era pra consertar a sociedade, é um bosta.


Uma das várias escolhas de caminhos.

Assim, só a porrada no meio da rua e com danos massivos à propriedade, resolve temporariamente, já que estamos no terceiro jogo da franquia e o final ainda não chegou. O único método efetivo foi a morte da franquia.

O jogo conta com quatro personagens distintos. Guy, que é do primeiro jogo, retorna aqui, mais ninja do que nunca e muito ágil. Lucia é uma detetive de Metro City que tem duas armas, suas pernas esquerda e direita. Dean é um brucutu de academia que tá na transição pra sair da jaula e usa ataques elétricos que chocam seus adversários. Por último, Haggar. Ele é aquele cara que quando você diz que não vai dar ele responde:  QUE NÃO VAI DAR  O QUE PORRA! SAÍ DE CASA COMI PRA CARALHO! Mestre na arte do agarra agarra e do forró pé-de-serra, Haggar é o ícone da franquia e o troglodita de maior sucesso da Capcom.



Fases bônus ah-lá Street Fighter também estão presentes.
A jogabilidade é o que já era seguro na época. Andar da esquerda para a direita com certa profundidade no cenário e o espancamento repetitivo de vândalos que, no mínimo, são resultado de algum processo de clonagem já que nem o nome deles muda sendo da mesma ~espécie~. Se tem uma coisa que eu odeio nos briga-de-rua é o quanto você fica fazendo a mesma coisa de novo e de novo. Mas no terceiro jogo da série praticamente nem pra mudar a paleta de cores dos inimigos, a Capcom tá de brinks.



Quem não tem amigo, usa CPU mesmo.
O jogo é definitivamente uma evolução gráfica de seus antecessores, mesmo que por pouca coisa. As animações são ok, apesar de os cenários serem totalmente estáticos, acontece nada ao fundo. Já a trilha sonora é  muito boa e dá aquele clima de arcade/fliperama pro jogo.

O jogo retorna com os vários clichês amados dos jogos do gênero, como o especial que gasta vida, o modo de dois jogadores e os amados Bifes e Carnes dentro de latas de óleo e caixas de madeira. Como não amar comida do chão não é mesmo.

Quem nunca bateu no coleguinha ~sem querer~
O jogo apresenta algumas novidades além dos personagens novos. Primeiro, uma barra de super idêntica ao Street Fighter 2 dos arcades da época, assim, quando ela esta carregada, dá pra fazer a limpa nos inimigos. Segundamente (Aécio), caso você não tenha amigos no momento (ou em geral) você pode colocar a máquina pra jogar com você como um segundo jogador ajustando a esperteza dela e tudo. A que julgo melhor foi a adição de caminhos alternativos que podem tornar sua vida mais fácil ou difícil


A vida cobra...
Em geral, eu gosto desse  jogo, mesmo que encha o saco em ser um briga de rua. Ora, cada estágio seria o mesmo se não fosse mudança no background. Mesmo assim, tem algo de satisfatório, já que seus controles são bons  e nenhum quesito técnico afasta o jogador. É só estar com vontade de jogar mesmo. Recomendado pra quem gosta do gênero.

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