quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Steam Review - HexiHashi

O homem é uma ilha.

Para começo de conversa, me foi fornecida uma cópia para fins de review desse jogo, então estou avisando como uma boa prática de análises, sempre que isso ocorrer irei deixar claro para vocês. É uma forma de expor bem para que não haja conflito de interesses .

Hashi é um jogo de mesa em que são desenhados círculos cada qual com uma numeração. Estes círculos são tidos como ilhas e essas ilhas devem ter um número de conexões iguais ao número indicado dentro delas. O objetivo do jogo é que todas estejam com o número certo de ligações e que todas as ilhas estejam conectadas entre si.


Então o que o HexiHashi faz de diferente é transformar essas ilhas em hexágonos e o grid que é "a mesa" do jogo também recebe esse formato. Assim com o jogo original, os objetivos se mantém mas com alguns elementos para dar um senso de progressão ao jogador. Essa mudança aumenta o número de ligações no total e requer mais experimentação do jogador e até intuição além da lógica.

O primeiro elemento e que é bem claro é o Nível do jogador. Começando do 1 obviamente, ele serve como uma barreira de aprendizado para o jogador, principalmente para aqueles como eu que não são familiarizados com o jogo. Assim, só o modo mais básico e na menor dificuldade são liberados no início. As regras são explicadas apenas por um ponto de interrogação mas não é interativo, o que eu preferiria pois o aprendizado seria mais rápido.



Eu tinha zero conhecimento desse jogo quando eu comecei e nas primeiras tentativas eu tive um pouco de dificuldade de entender como funcionava tudo mas a perseverança é a bengala dos sofredores e eventualmente, aos trancos e barrancos eu consegui pegar o jeito da coisa. A progressão então vai sendo cada vez mais natural e ao subir os níveis liberamos outras dificuldades e modos de jogo mais complicados.


Os outros modos de jogo são de certa forma comuns em jogos  do gênero puzzle. O primeiro a ser desbloqueado é o Time Attack, onde você tem um limite de tempo para vencer o quebra-cabeça. Não me dou muito bem com ele ainda já que minha falta de prática exige que eu pense mais nos movimentos que eu vou fazer. 

O segundo modo é o Move Master, que te dá um máximo de 100 movimentos para completar os puzzles e é acumulativo, ou seja, quanto mais movimentos você gastar, mais difícil vai ser seu sucesso na fase seguinte.  Esse aqui eu curti mais, posso pensar melhor no que estou fazendo e na estratégia certa.


Esses modos de jogo dão uma complexidade extra no jogo que é interessante com uma forma de refrescar. Isso é importante que, apesar de termos um leque infinito de fases possíveis, o principal do jogo se torna repetitivo com o tempo. Ainda assim eu não acho que esses modos são o bastante para evitar uma eventual sensação de repetição, mas como o jogo gera  um número até ilimitado de mapas, basta ele te fisgar para você curtir como um agradável passatempo.

A trilha sonora é super agradável. Eles escolheram usar música clássica como tema ambiente para o jogo e combina bastante. Um fato interessante dessa música é que ela não parece ser várias trilhas separadas, funcionam perfeitamente como um conjunto homogêneo, como se fosse uma obra só.


Não é um jogo que chama a atenção, eu mesmo cobri ele rapidamente nos stories do Instagram mas tem seu valor. Acho que se beneficiaria de ser  lançado como um jogo mobile ou no Switch. É muito fácil abrir , jogar algumas partidas curtas e voltar a fazer outra coisa. Se você curte um puzzle simples sem complicação HexiHashi é uma forma bem tranquila de deixar os problemas de lado. Gostaria de ver mais desafios e quem sabe até mais mudanças de visual para  que o jogo se torne mais interessante.

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