domingo, 3 de julho de 2016

Voce não é daqui - Lennus II: Fuiin no Shito (Super Famicom)

Nem to lennus essa frase





Após 10.000 anos, finalmente o heroi Farus acorda de seu sono e deve trazer a Grande União, evento que deve trazer a paz e felicidade, evitando o fim do mundo. Para isso, deve caçar os 4 tesouros perdidos, com um grupo de mercenários às suas ordens. Conseguirá Farus tornar a lenda da Grande União em verdade?



Lennus II: Apóstolos dos Selos, como foi traduzido na gringa, é um jogo de RPG por turnos padrão do Super Nintendo. Trazendo todos os clichês possíveis dos RPGs, como encontros aleatórios de inimigos e os próprios turnos, é um jogo interessante que saiu exclusivamente no Japão.






Se eu fosse dizer o que tem de melhor, seriam os gráficos, mesmo que não sejam tudo isso, são mais bem trabalhados dentro de cidades e nos combates, neste caso variam com o design da dungeon ou dos monstros, alguns tosquinhos, outros legais.



Até onde joguei, a trilha sonora é bem repetitiva. Pior que isso, achei fraca. Nenhum omento senti que a música estava melhorando a experiência ou algo do tipo. Provavelmente deve ter alguma música legal em algum momento, mas, tal momento não chegou.




O sistema de batalhas é simples, com algumas coisinhas inesperadas. Para atacar usando sua arma, você tem que ir para o menu de item durante a batalha e selecionar a arma. Eu fiquei besta com o tempo que demorei pra aprender isso. A outra mudança mais latente é que suas magias não custam MP ou algo do tipo, mas o próprio HP dos personagens. Pode parecer uma punição, mas na verdade você nem percebe devido ao HP máximo dos personagens, ter números bem altos.



O sistema mais interessante contudo, é o de montar sua própria equipe. De acordo com sua progressão no jogo, conhecerá mercenários dispostos a trabalhar com você, cada um com seu motivo. Divirta-se montando seu grupinho. Vale ressaltar que o único personagem que pode aprender várias magias diferentes é Farus/protagonista, logo, os mercenários não mudam suas magias, apenas fortalecem as que já tem por meio de batalhas.



As quase 10 horas que joguei não me proporcionaram nada de refrescante exceto pelas características já mencionadas. O jogo continua sendo um JRPG tradicional com um pouco de grinding e batalhas aleatórias maçantes a torto e a direita. Os chefes não são épicos nem nada do tipo e a dificuldade se resume no grind, ou seja, ficar lutando contra monstros pelo proposito simples de ficar mais forte.



Não vou dizer que é um jogo ruim, mas, com certeza é aquele jogo que você não sabe que existe e após descobrir, não faz diferença. Pra quem realmente estiver interessado, ele foi traduzido completamente por uma linda equipe.




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