domingo, 30 de outubro de 2016

Super Marios Bros. 2 - Versão Allstars (SNES)


O  Tommen Baratheon da franquia.


Mario esta de volta, após suas peripécias para salvar a Princesa Peach, mais uma vez o italiano mais japonês do mundo deve ajudar uma galera, dessa vez em Subcon. Para isso, será acompanhado de seus amigos, Toad e a Princesa, e também o seu irmão Luigi.


Acho essa tela daora.
Historia interessante mesmo é de como esse jogo é a curva perigosa na estrada da franquia Super Mario Bros. O que se deveria ser um jogo de plataforma  cooperativo de 2 jogadores com personagens desconhecidos chamado Doki Doki Panic, tornou-se a ~ovelha odiada~ da trilogia do NES. Devido a isso , e ser bem diferente dos jogos do bigodudo, criou-se uma certa tendência a achar o jogo meia-boca. Tudo isso porque os japoneses achavam o Super Marios Bros.2 original (renomeado por Lost Levels) difíceis demais para o publico ocidental.


Apesar de ser bem diferente dos jogos do Mario, o basicão ainda esta lá, o plataforma. Sair saltitando pela fase da esquerda para a direita. Primeira diferença em relação ao original, também existem sequencias de que você deve ir de baixo pra cima. Parece pouca coisa, mas ate hoje não há jogo 2D ou 2.5D do Mario com essa pegada.


Assassins Weegee

O ponto mais forte que o jogo trás são seus 4 personagens selecionáveis. Podendo jogar com qualquer dos ja mencionados e cada qual com pontos fortes diferentes. Peach por exemplo, pode flutuar por certo tempo, Toad é o mais rápido, Luigi salta muito alto ao custo de ter os pés de sabão e Mario é o que faz tudo mas não é o melhor em nada. Apesar de não ter criado esses trejeitos, até por que quem inventou esse negocio do Luigi escorregadio foi a versão japonesa ~real~ de Super Mario Bros.2, este foi responsável por expandir.

Quem falar que não tem cagaço dessas máscaras, é mentiroso.
O custo disso foi o power-up da florzinha, que não se faz presente aqui. Ainda assim, conseguiram colocar o cogumelo clássico, assim como a estrela da invencibilidade. O primeiro é encontrado no mundo paralelo, que só pode ser visitado ao jogar uma poção no chão que abre uma porta, confuso de explicar, simples de fazer. Já a estrela aparece ao pegar 5 pares de cereja espalhadas pela fase.

A trilha sonora deixa a desejar, tendo poucas variações, sendo uma delas a musica icônica da franquia. Os gráficos do jogo original  acompanharam essa coisa sem sal, mas o remake  sua arte somada ao tamanho e design das fases dá uma compensada daora .

Como tudo que toco na vida, algo acontece  e eu bugo a parada.


Há ainda algumas mecânicas adicionadas que são interessantes. A mais diferentona e que morreu por aqui mesmo foi a de puxar os vegetais do chão e usa-los como arma. É a coisa mais aleatória possível mas, como os inimigos não morrem do jeito Mario (sendo pisoteados na cabeça por um cara de 60kg mais ou menos), esse é o método com que se eliminam as ameaças. A segunda mecânica persiste graças aos jogos 3D do encanador. Fazer o personagem ficar abaixado por certo tempo faz com que ele junte força nas pernas e dê um salto maior que o normal.

Indo para o mundo louco da imaginação

Muita gente cai de pau no coitado do Super Mario Bros.2 por que não é o verdadeiro e tal. Quando eu tinha a fita aqui em casa, eu adorava que cada jogo do AllStars é diferente, e o que joguei menos foi justamente o  exclusivo japonês, que eu achava mais do mesmo (o que não é uma verdade completa).

Aquela esguichadinha gostosa, que limpa direitinho
SMB2 trouxe muitas novidades e algumas que persistiram no gameplay já mencionadas. Agora algo que eu odeio nesse jogo é como os personagens, exceto  a Peach, são tão esquisitos de controlar, eles meio que flutuam no ar e deslizam nele também. Esquisito.

Nem de longe esse jogo é ruim como tem gente que adora apontar, por ser diferente da franquia. Foi por ser diferente que trouxe várias ideias que persistem até os jogos mais recentes e ainda nos trouxe lindezas  como os ShyGuy. Jogo acima da média com certeza.

Death by Marshmallow

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