quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Rally Bike/ Dash Yarou (Arcade)


Nada mais justo que motos correndo contra carros.




Em outros tempos, em que Arcades eram o suprassumo do avanço tecnológico no mundo dos games e uma das empresas que era o destaque do mercado era a Taito, que trouxe vários clássicos e sucessos como Space Invaders, Bubble Bobble, era responsável por trazer vários games de qualidade.



Dentre eles está Rally Bike, um jogo de corrida contra um bando de corredores de rua na busca pelo topo, onde vale tudo e o mundo está contra você. Não tem uma historia ou algo do tipo , nada surpreendente na época, o jogo é curto e grosso em te colocar na motoca.


MELHOR PARTE

O gameplay é simples, você acelera,freia e controla a direção da moto, com o unico objetivo de ir pra frente. A aceleração possui três níveis, um baixo em que basta segurar o direcional ~pra cima~, um médio que só depende de segurar o acelerador e o alto que depende da combinação dos dois comandos, uma forma de burlar a falta de botões da época.

Não satisfeitos na alta velocidade, os produtores colocaram power-ups, que duram até você bater/estragá-los. O turbo é responsável por um aumento no limite de velocidade naquela mais alta, e caso pegue 2 turbos seguidos, sua moto basicamente vira um foguete e que temo eu que explodirá. A sensação de velocidade proveniente disso é incrivel, dá a sensação de que nunca será parado, exceto pelos milhares de obstáculos.



Outro power-up util são os helpers, ajudantes similares aos jogos de nave que ficam ao lado do jogador. Aqui, servem para DESTRUIR os inimigos que tentarem te cortar (e eles fazem isso muito). Eles duram enquanto você não bater eles numa parede ou algo do tipo. O Terceiro power-up é a gasolina, ajuda um pouco mas não é a melhor opção, apesar de ser interessante se o jogo fosse multiplayer.


O power-up da gasolina não chega a ser muito impactante já que sempre aparecem postos de combustível para recuperar o de nossa moto(o combustível serve como o tempo do jogo, e se ele chegar a 0, game over) . A desvantagem dos postos é que tomam muito tempo e você perde algumas posições por causa disso.


Posição é importante pois cada fase exige terminar a corrida no top alguma coisa. Top 30/25/20 e por aí vai. Cada segundo conta. E acredite quando eu digo que o mundo esta contra você. Os rivais jogam o veículo deles em você, literalmente. E daí que vão os dois morrer numa explosão, importante é não deixar ganhar. Fora que tem outros obstáculos e cada fase acrescenta algo novo. Não vou dizer quais são porque a surpresa que não se vê é a mais mortífera.

A trilha sonora é bem simples, mas eu curti. O único efeito que achei feioso foi o momento da partida em que os motores fazem  popopopopopoopoppoopopopopoplofppo.Acabou ficando mais para ruído.
O jogo é bem bonito até mas o que me chamou a atenção é a sensação de velocidade, muito bem reproduzida.

Melhor produzindo ainda é a frustração de ser cortado no transito por motoristas mal-educados, causando acidentes me impedindo de chegar em primeiro. O jogo é bem daora, um pouco curto hoje em dia por causa dos continue infinitos mas, é daora sim.













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