terça-feira, 1 de agosto de 2017

Doraemon 2: Nobita no Toys Land Daibouken- Super Famicom Review


"Hoje você brinca amanhã é o brinquedo"




Doraemon é uma das paradas mais conhecidas no Japão, tendo seu mangá original sido serializado por ~meros~ 30 anos e ser uma franquia praticamente imortal naquelas bandas. O sucesso obviamente resultou no lançamento de diversos jogos pra múltiplas plataformas, resultando em mais de 60 ao todo.

AH NÃO UM RPG QUE NÃOCONSIGO LER

O que é Doraemon, você me pergunta? Uma publicação voltada a crianças lançada no fim dos anos 60. Segue a história de Doraemon, um gato robô do século 22 que é mandado de volta para cuidar de Nobita, um garoto que não ia bem nas aulas, sofria bullying e não tinha amigos. Uma situação na qual muitas pessoas podem se identificar.


Eu também reajo assim quando vejo aquele shogi.


Vamos falar do jogo então. De cara somos apresentados a uma visão que muito se assemelha aos RPGs da época, algo que me assustou. Não por quê eu odeie RPG ou algo assim, mas o jogo é completamente em japonês e eu sei vários nada da língua. Felizmente, o jogo exige o minimo de conversa com NPCs além de se tratar de um jogo plataforma.

Chifrudinho imponente

A história, se eu fosse adivinhar (não sei japonês), trata-se de uma revolta. Aposto que alguém disse "eu queria que os brinquedos fossem mais interativos" e aí fizeram os brinquedos criarem vida e questionarem sua objetificação por seres humanos. Como toda ficção com inteligencia artificial: da merda.

Mais um incendio"natural" nas matas brasileiras.


Temos ao todos seis personagens para controlar e todos dispõem do mesmo leque de ataques exceto seus golpes especiais. As armas geralmente tem utilidades diferentes,  tem um revolver de brinquedo que atira na diagonal e sua bala quica, um raio de gelo, um raio que faz os inimigos voltarem a suas formas de brinquedo e por aí vai. Apesar de versáteis, uma ou outra que é interessante de usar o tempo todo enquanto o resto é mais específico.

Todos os cães vão para o céu
Quantos aos poderes especiais, estes se dividem bastante entre uteis e menos que uteis. Todos concedem uma leve invencibilidade ao personagem. A garotinha tem o melhor de todos que é o super pulo, e num jogo de plataforma é mais que ótimo, já o zé de óculos dispara um laser multidirecional que não é tão bom quanto parece. Acho que o mais mequetrefe é o do maiorzinho que resolve cantar parado. Então, se você quer dar uma facilitada, vá de garotinha.

Dificuldade que não chega a ser grande, mas que recorre ao maior inimigo de qualquer jogo de plataforma, os buracos sem fundo. Se você acha que Crash Bandicoot tem muito buraco, é por que não viu aqui. Cada fase depois das iniciais é replete desses malditos. Fora isso a maioria dos inimigos é mamão com açúcar, exceto alguns chefes. Chifrudinho é difícil pra porra, boa sorte quando chegar nele.

Tinha pedras em meu caminho.Fumei todas.


O jogo é bem redondinho e vale dar uma conferidinha se estiver querendo algo bem leve pra jogar, sem precisar ficar queimando a cabeça por nada. Acho apenas que uma finalizada só já é o bastante e depois ele fica empoeirando na sua memória.

Nenhum comentário:

Postar um comentário