Trial of Gods: Siralim
CCG é o mais recente jogo do Thyslascine Studios, responsável por criar a
série de RPG nomeada Siralim. De uma
forma mais compacta, esse RPG traz nenhum (como no caso do primeiro) ou pouca
história como esperamos de jogos que dividem o gênero e isso é compensado com
uma infinita capacidade de customização das suas criaturas. Pelo que conheci,
buscaram trazer sua própria versão de um Dragon
Quest Monsters (lançado para Gameboy Color e Advance). Hoje já estão no Siralim 3 e trabalhando no título
seguinte, de nome Ultimate.
Com essa breve explicação do que é Siralim, podemos adentrar
no que de fato se trataTrial of Gods.
O termo CCG vem de Collectable Card Game, o que significa que se trata de um
jogo que usa um sistema de cartas, em que você vai coletando outras e montando,
então, um baralho para derrotar seus oponentes. Neste jogo, cada baralho conta
com 6 cartas, que são lançadas uma por turno por cada jogador, buscando, ao
fim, terem mais cartas de sua cor do que do oponente.
O que no começo parece algo simples, ganha toques de
complexidade. Assim como nos RPGs de Siralim, ocorre um ciclo de vantagens e
desvantagens, contando com cinco diferentes classes, por exemplo: Death é fraco contra Light e este é fraco contra Nature. Com este sistema, uma carta que
em teoria não viraria a de seu inimigo agora consegue, ou pode até conseguir um
Overkill. Quando uma carta é virada,
dependendo da diferença dos valores, ela vai para o neutro, que não conta como
de ninguém, ou para a cor do jogador que a virou. Se estiver neutra ou no caso de um Overkill, neste último, quando uma carta tem o valor maior que o dobro da que esta se defendendo, ela não pode ficar neutra e garante uma vantagem ainda maior ao atacante.
Todo esse sistema é explicado em um rápido tutorial rápido e
interativo no começo do jogo, com uma boa demonstração do que pode ser feito
nele, inclusive as habilidades que as cartas podem ter, já partindo então para
o ponto principal do jogo que é vencer todos os 15 deuses, cada qual em
seu respectivo domínio, separados em 5
grupos de 3, onde é obrigatório derrotar o trio. Esses deuses vêm, como podem
esperar, já da franquia e eu adorei como visual de alguns deles ficou.
Não há nada extravagante no visual de Trial of Gods, os cenários de cada domínio são estáticos, com uma
trilhazinha que leva as batalhas automaticamente. Os deuses e as criaturas me
interessam mais, devido ao fato que eu tenho um coração mole para monstros.
(que pra mim é melhor do que ficar vendo personagem genérico de cabelo espetado
em todo santo RPG).
A trilha sonora de Trial
of Gods:Siralim CCG, vem como um complemento e não como astro principal nas
batalhas. Geralmente são mais calmas, de certa forma funciona, mas eu sinto
falta de um protagonismo nelas, exceto por duas, sendo uma dessas a contra os
chefes.
Os chefes que em geral possuem habilidades superiores às
criaturas normais, já que são os próprios deuses, podem mudar o rumo da partida
rapidamente. Antes disso porém, você tem que vencer cinco batalhas rápidas. A
dificuldade do jogo ocorre quando algum baralho inimigo funciona muito bem
contra o seu, exigindo que o jogador pense melhor em como joga, ou adaptando
seu próprio baralho para aquela situação, que é feita rapidamente.
A inteligência artificial do jogo está sendo melhorada com o
passar das atualizações, mas ainda é possível armar armadilhas contra ela, uma
vez que ela toma atitudes previsíveis (mas isso eu vivo fazendo também
então...seria eu...um robô?). Sendo assim, ela é mais fácil no modo normal,
(mas eu apanhei ainda assim em algumas partes), aumentando sua dificuldade no
modo difícil e no Itherian Mode, este
último sendo o modo infinito do jogo e onde podem ser obtidas as cartas mais
poderosas, de acordo com o número de vitórias seguidas que você consegue.
Como o jogo está em Early
Acess, sofre atualizações praticamente semanais, com alguns
rebalanceamentos e adições de melhorias em menus. A mais recente me agradou
bastante devido à capacidade de salvar baralhos, assim eu posso mudar
rapidamente sem ficar caçando dentre as 200+ cartas que eu já tinha
desbloqueado. Na última atualização também foi adicionado um modo pvp local para
dois jogadores, também possível pelo modo remoto da steam, mas o mouse é compartilhado.
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