sexta-feira, 20 de maio de 2016

Análise - AirGrave (Playstation 1)

Graves consequências vem por aí.



Airgrave foi o primeiro jogo que comecei a fazer review no blog com meu método ~aleatório~, o que não garante pegar jogos bons sempre. É assim que vou fazer daqui pra frente, poque vivo tendo bloqueio de escolher o que diabo eu vou jogar.

O jogo não tem historia porque eu não achei na net então, vou inventar algo bem genérico e possível. Ahem. UM  EXÉRCITO DE UM CONTINENTE INIMIGO AVANÇA SOBRE O PAÍS PACIFICO DE MANDACARULANDIA EM BUSCA DE SEUS RECURSOS DE FERRO E PRATA. CABE A UM SELETO GRUPO DE PILOTOS, COMBATER ESTES INIMIGOS E SELÁ-LOS EM SUAS TUMBAS AÉREAS.




Pronto ta aí o plot. Não bastasse o jogo ser desconhecido, a produtora também é e tem nome de coisa antiga. Sim. Santos é o nome da empresa e que me constou aqui com dois jogos lançados, sendo o outro, também de shooter vertical.

O jogo é um shooter vertical, bem basicão que conta com 4 personagens selecionáveis. Como podem ver no gif abaixo, cada personagem possui características diferentes.

E como os personagens são maldesenhados, aí não da pra ver, mas nas cutscenes, meu deus.



Air Attack : Quão bom é no combate aéreo. Mais pelo poder de fogo puro, ou o alcance pra eliminar os inimigos pipoca.
Ground Attack: Quão bom é no combate contra inimigos terrestres. Melhor aérea no tiro perseguidor (que falo mais abaixo), assim como os misseis que são lançados normalmente.
Mobility: Mobilidade do jato, basicamente velocidade.Vale ressaltar que não há item de aumento de velocidade.
Defence : A barra de vida da nave, varia pra cada um e não se pode ultrapassar o máximo.


Apesar de simples, até que os gráficos são agradáveis apesar de que existem jogos muito mais bonitos no ramo. Os chefes são grandiosos e ameaçadores, principalmente com a quantidade de merda na tela, isso sem slowdown. O jogo corre liso, smooth, suaaaaaaaaave na nave. Literalmente.



A jogabilidade do jogo é bem simples, apesar de mudar levemente de acordo com cada personagem. Pontos comuns entre eles são que todos tem um numero de hits que podem sofrer antes de morrer, armas aéreas normais (até porquê não seria shmup se não tivesse tiro) e munição anti-terrestre, para inimigos que ficam no segundo plano, que representa o solo. Além de, claro, a bomba que limpa a tela, mas aqui, é em forma de rajadas de tiro

Os inimigos do solo ( que as vezes estão no mar, mas no mar tem areia logo solo > mar) não podem ser derrotados pelo tiro comum, só pelo anti-chão. O negócio é que ou você tenta mirar, passando por cima dos inimigos e correndo risco de levar um tiro, ou se usa o ataque perseguidor, que bastar segurar o botão de tiro e que uma área irá aparecer, e os inimigos dentro dela serão marcados e alvejados. O problema é que o primeiro método é impreciso e o segundo depende do personagem, porquê Vel é ridiculamente melhor que Reny, que sequer tem alcance aceitável. 


Os inimigos mesmo tendo muitas variações, inclusive sendo até únicos de cada fase por várias vezes, parecem genéricos. Sempre são naves ou helicópteros, quando não são tanques. Não que eles pudessem fugir disso, é só minha preferencia por space-shooters mesmo, que tem mais liberdade de meter bizarrice. Apesar de que quanto aos chefes, acho legal toda a apresentação que tem sobre eles, como tipo de energia a que são movidos, as armas, o peso e tal. Coisinha que não altera muita coisa, mas mesmo assim é legal de ver, fora que eles tem uns nomes nada a ver.

A dificuldade varia de acordo com o nível que se escolhe na tela de opções mas, se eu fosse pra apontar como jogar do modo mais pro, tryhard, tr00gamer, hardcore-fuck-the-casuals. A ordem seria Vel < Randy < Aine < Reny.


A trilha sonora talvez seja a melhor parte desse jogo, dando sempre aquela motivada a meter bala e derrubar aviões como se fossem moscas.

Até que o AirGrave cresceu em mim. Comecei achando ele ate ruim, por essa mecânica de atacar no solo. Eu NUNCA  gostei desse negocio escroto de ter inimigos em 2 camas, quando os sem-vergonha acertam a gente de qualquer jeito. Pelo menos em AG, temos tiros que os perseguem e liberam a tela dessa tralha. Achei ele um jogo bom, nada maravilhoso ou extraordinário, mas é um shmupzinho que até da pra gastar um tempo com ele.



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